Tudo parado,
O trânsito, a vida, as pessoas.
Tudo nesse constante estado de torpor e inércia.
Os mesmos velhos problemas,
Os mesmos velhoa candidatos a solucioná-los.
Discursos, pose para fotos, conluios...
O sol ferindo minha pele pela janela do coletivo,
O coletivo sempre tratado como escória.
A pressa forçando a passageira a saltar antes de seu destino
E continuar o trajeto a pé.
A demora, a fila,
A vontade incontrolável de me ver mais perto de casa.
OBRAS!
Há centenas delas espalhadas pela cidade,
Na maioria, desnecessárias
Existem em função da data... propícia.
Aproximam-se as eleições
E com elas, aumenta minha suspeita
De que elas não bastam.
A placa, que parecia sorrir, espalhando mentirosa simpatia:
"MELHORIAS PARA A CIDADE DE BRAGANÇA PAULISTA,
DESCULPEM-NOS PELO TRANSTORNO"
O trânsito, a vida, as pessoas.
Tudo nesse constante estado de torpor e inércia.
Os mesmos velhos problemas,
Os mesmos velhoa candidatos a solucioná-los.
Discursos, pose para fotos, conluios...
O sol ferindo minha pele pela janela do coletivo,
O coletivo sempre tratado como escória.
A pressa forçando a passageira a saltar antes de seu destino
E continuar o trajeto a pé.
A demora, a fila,
A vontade incontrolável de me ver mais perto de casa.
OBRAS!
Há centenas delas espalhadas pela cidade,
Na maioria, desnecessárias
Existem em função da data... propícia.
Aproximam-se as eleições
E com elas, aumenta minha suspeita
De que elas não bastam.
A placa, que parecia sorrir, espalhando mentirosa simpatia:
"MELHORIAS PARA A CIDADE DE BRAGANÇA PAULISTA,
DESCULPEM-NOS PELO TRANSTORNO"