Por que é que aquele moço não entendia
Que somos todos linguagem
e era ele quem nela escrevia
ruborizando sua pele alva
que o tato despudoradamente invadia
com a tinta do desejo,
ensejo de agonia?
Que o amor é mesmo isso, uma história,
contata e recontada entre suspiros e poesia.
É um escrevendo no outro aquilo que a alma lhes anuncia:
Ah, o amor... o amor é covardia!
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