Um varal onde você pendure seus sonhos,
Sem a necessidade da amarra de prendedores,
Que o vento não é tão forte a ponto de derrubá-los,
E a brisa apenas os impulsiona,
Projetando-os à frente.
Nem o sol tão quente a ponto de ressecá-los,
Fazendo-os perder o viço,
Mas quente apenas o necessário para torná-los fecundos.
E que o varal se estenda desde o princípio daquilo que afirmamos conhecer,
Até a fronteira com a eternidade,
Para que o mundo seja repleto das cores e da leveza dos sonhos,
Avolumando-se delicadamente
Nesses varais flutuantes
Que chamamos alma.
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