Luzes fluidas percorrendo as águas,
Azuis, alaranjadas
São postes e suas lâmpadas.
Tremulando, parecem vivas e mágicas,
Contudo, incapazes de atender aos meus desejos.
Da outra margem, vêm ruídos esparsos
De conversas e copos e alguma música.
Eles sugerem alegria.
Os rostos nas mesas
E perambulando entre os carros, também.
Há multidão de rostos e carros
Que, com seus faróis acesos
Entretêm meus olhos,
Num movimento quase que hipnótico.
Contemplo essa cena toda, de longe,
Da outra margem,
A margem silenciosa,
Quase deserta, quase irreal.
Sempre gostei mais desse lado do lago...
Do lado de cá,
A gente é mais verdadeiro.
Azuis, alaranjadas
São postes e suas lâmpadas.
Tremulando, parecem vivas e mágicas,
Contudo, incapazes de atender aos meus desejos.
Da outra margem, vêm ruídos esparsos
De conversas e copos e alguma música.
Eles sugerem alegria.
Os rostos nas mesas
E perambulando entre os carros, também.
Há multidão de rostos e carros
Que, com seus faróis acesos
Entretêm meus olhos,
Num movimento quase que hipnótico.
Contemplo essa cena toda, de longe,
Da outra margem,
A margem silenciosa,
Quase deserta, quase irreal.
Sempre gostei mais desse lado do lago...
Do lado de cá,
A gente é mais verdadeiro.
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