terça-feira, 18 de novembro de 2008

CANTAR...

Cantar...
Nessa vida meticulosa, medíocre, mísera,
Nós que comemos o pão da nossa desgraça
Cantar...
Quando as dores se avolumam por demais
Cantar...
Como quando ninguém vê
E alma estravaza,
Longe da censura de muito solhos,
E o canto, liberto
Faz-se o mais afinado de todos
E as cordas da alma formam acordes perfeitos.
Eles acordam os mortos,
Avolumam-se em cadeias,
Libertando os cativos,
E altivos,
Chegam ao coração de Deus.

Um comentário:

Anônimo disse...

Observar...
nesse subjetivo reflexo da realidade eterna da vida abundante, plena.
O que poderia haver debaixo do Sol de demasiado incrível aos meus olhos?
Aquele quem conheceu face a face a vida, não se alegra inútilmente com as brisas turbilhonantes do reflexo subjetivo da real dialética na essência das coisas.
Nada ha de maravilhoso ou formoso demais para mim.
Contudo, com tuas palavras me aprsionaste e me fizeste enfermar a alma. Miserável amor que se dissipa como doença contaminando todos os momentos da vida!
De que me vale a realidade subjetiva, se a essência das coisas me foi manifesta finalmente?
Sim. De que me vale apenas observer se eu posso viver finalmente?
Agindo assim eu te conheceria, agindo assim eu dormiria em seus braços todas as noites. Porque pra mim o amor é o universo, e o universo o reflexo subjetivo da vida, e a vida você.