terça-feira, 18 de novembro de 2008

VISÃO

Cavalgar o corcel dos sonhos,
Alucinado, alucinadamente,
Rompendo as noites escuras,
Convertendo-as com pisadas rijas...
Em manhãs mais tenras e luminosas.

Se não, de que vale a vida?
Esse vale de ossos secos..
Apenas ser cumprida,
Feito protocolo nos becos?

Um comentário:

Caio Tadeu de Moraes disse...

Belo mundo dos sonhos, que nutre nossa imaginação e faz nossa infância ser tão fresca; se esvai com os ventos melancólicos e sem vida da maturidade; quando descobrimos como o mundo real é triste e amargo..

Grande texto Raquel; você poetiza como ninguém!!

Abraço de ovelha...