
As pálpebras já pesam,
mas minha alma não quer se aquietar,
Ela é feito criança, que finge dormir pontual.
Receio que minha alma não durma nunca,
E não é a TV que a entretém,
nem os livros, nem a fuidez da rua,
Ela se entretém consigo mesma,
sempre irrequieta.
E mesmo quando as pálpebras se rendem,exaustas,
os olhos dela ainda abertos, brilham e escrevem poemas.

