quinta-feira, 23 de julho de 2009

INSÔNIA


As pálpebras já pesam,
mas minha alma não quer se aquietar,
Ela é feito criança, que finge dormir pontual.

Receio que minha alma não durma nunca,
E não é a TV que a entretém,
nem os livros, nem a fuidez da rua,
Ela se entretém consigo mesma,
sempre irrequieta.

E mesmo quando as pálpebras se rendem,exaustas,
os olhos dela ainda abertos, brilham e escrevem poemas.

2 comentários:

Érico Marin disse...

A descrição do pensamento 24 hs. Mas será que os poemas vêm mesmo da alma ou são só mera pretensão de alguns sujeitos de encontrar explicação para as sensações? teu poea talvez fale da alma voltada para si mesma e interessada somente em brincar com palavras - julgando que no mundo não há nada mais interessante para fazer (comentário contraditório?).

Caio Tadeu de Moraes disse...

Você descreveu precisamente a ansiedade, o fluxo de pensamentos que divertem e outrora atormentam – como um canal aberto em constância, onde somos obrigados pela espontaneidade a depositar conteúdo inédito regulamente – nos afastando do sono necessário para regular nossas energias durante o dia. Tornamos-nos seres noturnos errantes! No meu caso, nem sonífero funciona, T.V. e livros é combustível...