- Como pode esta máquina regurgitar tanto?
Tanto hambúrguer,
E tanta insensatez;
Tanta batata frita,
E tanto ódio;
Tanta coca-cola,
E tanta sede;
Tanto catchup,
E tantos genocídios;
Tanto lanche feliz,
E tantas porções de crianças;
Tanta simpatia,
E tanta indiferença;
Tanta cortesia,
E tanta cólera;
Tantos alvos uniformes,
E tanta humilhação;
Tanto confeito colorido,
E tanta hipocrisia;
Tanto sorvete,
E tanta náusea;
Tanta calda adocicada,
E tantas lágrimas amargas;
Tanto plástico,
E tantos pretextos;
Tantos sorrisos,
E tanto lixo;
Tanto guardanapo,
E tanta sujeira.
- Como pode esta máquina engolir tanto níquel, e cuspir só pobreza?
E ainda...
- Quando tempo permanecerá a criança imunda com o rosto colado no vidro altivo, que separa e guarda estas desgraçadas delícias?
Provavelmente apenas o tempo de um segurança, bem vestido com seu terno de fantasia, e os bolsos vazios de proletariado, vir retirá-la dali.
Nenhum comentário:
Postar um comentário